bom mesmo. Bom perceber que ainda enxergo ali a mesma pessoa, o olhar é o mesmo, as qualidades e os defeitos são os mesmos, a insegurança é a mesma... Tudo permanece igual. Foi bom, mas também foi estranho, duplamente estranho. Digo duplamente primeiro pela situação por si só, segundo por sentir que aquilo era estranho, algo que não muito tempo atrás fazia parte do cotidiano. Fiquei satisfeito por perceber que já conseguimos ter controle de nossas impulsões, conseguimos controlar nossos desejos, e não, não foi nenhum pouco fácil. Quando disse que era arriscado estar tão próximos e tão a sós era verdade, mas precisávamos disso, precisávamos ver como seria cara a cara, como seria de novo o ‘nós’... O nós que não existe mais, mas que nunca será esquecido, o ‘nós’ que ainda entala na garganta, mas que cada vez mais é mais ausente nas lembranças, o ‘nós’ que talvez nunca tenha existido, porém um resquício sequer de casal existiu. De certa forma é engraçado ao analisar a história como expect