Wendell Miranda

Foi exatamente essa a pergunta que uma garota fez pra amiga hoje no ônibus. E eu fiquei pensando nisso... Bom, sempre que alguém me pergunta isso a resposta é a mesma: 'Não, eu não tenho medo.' Mas então comecei a me questionar e percebi que realmente não tenho medo de morrer, mas tenho um medo assustador de não ter tempo. Tenho medo de partir e não ter tempo de fazer tudo o que tenho nos meus planos, tenho medo de não ter tempo de conhecer todos os lugares, sabores, cheiros e pessoas que deveria, tenho medo de não ter tempo de descobrir qual é o meu dom... Tenho uma certa fobia de pensar que posso morrer amanhã por exemplo, aí sim eu tenho medo. Tanto a fazer ainda, tantos planos, tantos desejos e de repente... Bom, acho que minha resposta pra essa pergunta a partir de hoje será outra. Na verdade eu não tenho medo de morrer, mas sim de não ter tempo de encontrar o meu lugar no mundo. Até breve (?)

Voltei, enfim. Como senti falta disso aqui minha gente... Algumas coisas aconteceram, vezes morri de vontade de compartilhar coisas aqui, escrevi algumas notas no caderno... Mas agora não quero postar nada disso, quem sabe em breve eu poste, ou talvez não, não são muito importantes mesmo... Hoje vou falar sobre mim, quer dizer, uma conversa comigo mesmo para que eu leia daqui a uns 10 ou 15 anos... "Bom, hoje com 18 anos são tantos os sonhos que nós temos... Mesmo tendo constante mudanças a respeito do nosso futuro eu confio de mais na gente... Mas e hoje, como estamos? Tomamos as decisões certas? Mas e a nossa habilitação demorou a sair? Comemoramos isso dignamente? Conseguimos nos formar em 2015? E Turismo realmente é a profissão que nascemos para exercer? ... Falando nisso, como anda o nosso inglês? Enfim conseguimos acompanhar uma conversa sem legendas e sem perder uma palavra? E o espanhol? Ah! Fizemos o intercâmbio depois da faculdade? Nosso sonho de consumo na 

Carnaval 2011, mais um que disputa a conquista de ‘melhor carnaval da vida’, e só de pensar que tudo começou de uma grande brincadeira... Começou graças ao Facebook, me convidei brincando para ir pra casa de uma amiga da qual se resumia basicamente a ir para micaretas juntos, e ainda por cima além de mim tinha mais um amigo, brincadeira vai, brincadeira vem, comecei a cogitar a hipótese de realmente ir pra lá, e finalmente batemos o martelo: Nós vamos. Quarta-feira, passamos na casa dela, entregamos o dinheiro e começam os comentários, os planos e a expectativa aumenta... Chega então sexta-feira, malas prontas, toca o telefone: ‘Estamos te esperando no portão da sua casa...’, dou aquele tchauzinho rápido pro pessoal aqui, coloco a mala no carro e então abre-se um sorriso de expectativa já pensando   em tudo o que pode vir a acontecer nesses 6 dias de convivência. Já dentro do carro, entre risadas e histórias, já percebe-se um clima no ar: ‘Já te conheço da Kombi, te via direto indo pro