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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Mais do mesmo.

Desde que eu voltei a trabalhar, percebi uma coisa: não estou escrevendo com frequencia no blog, e isso me agonia um pouco, principalmente porque vem acontecendo umas coisas legais - e outras nem tanto, que se fosse em outra fase, a primeira coisa que eu pensaria era 'vou escrever no blog', mas que hoje eu simplesmente deixo passar. Não dá pra culpar a falta de tempo, mesmo essa rotina trabalho/curso/faculdade/trabalhos sendo de fato cansativa, por diversas vezes eu abri a página do blog e me deparei com a tela em branco por alguns minutos e nada me veio à cabeça, as palavras não saiam e eu fechava a janela e 'depois eu escrevo'. Tenho medo dessa vida de adulto sabe, e mesmo que essa seja uma das maiores provas de imaturidade, não tenho vergonha de dizer isso. Ainda não tenho... A insegurança que tenho em relação a sentimentos amorosos, passa longe da segurança profissional que sinto, e acabei percebendo que por diversas vezes eu supro a necessidade sentimental no tr

Ainda assim acredito ser possível reunirmo-nos num outro nível de vínculo, tempo, tempo, tempo, tempo... (♪)

Eu sempre evito de escrever a respeito de passagem do tempo pois sempre me sinto repetitivo, mas hoje eu não consigo fugir desse tema. Me desculpem a redundância, ok? Crescer não é fácil, mas não precisa ser difícil. Na verdade, crescer passa a ser muito menos doloroso quando começamos a nos acostumar a passar nosso tempo sozinhos, a aproveitar mais da nossa companhia. O mais difícil é quando 'do nada' somos arrancados da nossa vida só de estudantes, onde nosso dia se resumia a 5 horas de colégio, alguns cursinhos e vez ou outra quando tínhamos que fazer algum trabalho - quando fazíamos o trabalho. Então um belo dia você não é mais estudante, e você passa a se enquadrar num grupo que tem um nome pesado, um pouco cruel, agora você passa de estudante para desempregado. Alguns não se importam, afinal, tem pais que o sustentarão por algum tempo, outros se desesperam pois agora são 'adultos' e tem que se virar, outros não sabem o que pensar, pois os pais dão apoio fin

Eu não sou senhor do tempo mas seu sei que vai chover (♪)

Descobrir o novo assusta. Na verdade, tudo que é fora do habitual nos assusta. O coração bate mais forte no peito, a respiração fica ofegante, seus atos não acompanham a velocidade dos seus pensamentos até que você dá o braço a torcer. E quando já está ali, percebe que tudo o que queria naquele momento era realmente estar ali, exatamente do jeito que estava. A situação e tudo o que está nela parece ser milimetricamente planejado, o cenário predominantemente claro, a situação, a conversa, a bebida. E não há muito o que dizer quando quase tudo é dito sem palavras, é uma daquelas horas que falar estraga, e se faz o silêncio, silêncio das palavras, porque não faltam barulhos, e a TV está ligada. A troca, a cumplicidade, a repentina confiança que, ouso dizer, ser uma inexplicável confiança. O coração continua batendo muito forte, mas agora é por outro motivo, muito diferente da ligeira insegurança de quando estava pra anunciar sua chegada, os pensamentos que te passam na cabeça a mil p