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Mostrando postagens de setembro, 2013

Os pocos e bons

Nesse momento estou dentro de um ônibus e o dia acaba de amanhecer. São exatamente 6 da manhã. Fecho os olhos por alguns segundos tentando me recordar da ultima vez que me senti feliz desta maneira, e então olho pro banco ao lado, onde se encontram dois dos meus maiores e melhores amigos, ambos apagados, contando com a minha responsa de permanecer acordado para que não passemos do ponto. Olho novamente pros dois, recordo brevemente de tudo o que vivemos juntos e sorrio. E então lembro também da maravilhosa noite que passei junto de outras pessoas maravilhosas e novamente me sinto muitíssimo satisfeito por ser ser cercado de tantas pessoas sensacionais. E então recordei-me do velho poema de Sheakespere: "aprende que amigos vem e vão, mas nunca se esqueça dos poucos e bons..." E essa frase nunca fez tanto sentido... Fui imensamente feliz hoje. Serei mais feliz ainda daqui pra frente! Até breve (?)

Sem título.

Quando eu era um menino, me sobrava tempo, amigos e amores. A vida corria tranqüilamente e conseguia fazer tudo o que desse na telha. Mas ai eu cresci, o tempo se tornou escasso até para fazer a minhas próprias coisas, a dos outros então... Tem me faltado tempo para meu pais, para meus amigos, para mim!! As vezes tenho a impressão que eu desaprendi a falar sobre mim e minhas necessidades, e eu quero poder pedir colo, quero sentir que em algum momento eu posso ser só um menino de novo, que não tem tanta responsabilidade e que pode se permitir errar, chorar... Que não preciso ser um cara maduro e responsável o tempo todo. Preciso que alguém me rapte e me leve embora durante alguns dias, preciso que alguém me diga o que tem que ser feito e não apenas me pergunte o que se deve fazer, preciso que alguém segure a minha mão e diga que tudo dará certo (mesmo que eu saiba que algumas coisas não darão...). Acho que o que mais desgasta é parecer que não importa o quanto me dedique, nunca é o sufi