É um tanto quanto estranho quando paramos para analisar na quantidade absurda de vezes que nos pegamos pensando em alguém que não está ao alcance de nossas mãos. Mesmo que num primeiro momento pensemos que não pensamos tanto assim, reflitam sobre quantas vezes nosso inconsciente nos leva a pensar naquela pessoa que conhecemos na infância e que faz tempo que não falamos, ou naquela ex-namorada que você não sabe se continua com as mesmas manias, ou em uma mulher que conheceu na ultima viagem e que mora em outro país, ou até mesmo naquela menina que você ficou uma vez mas que sempre se faz presente por SMS... Mas então, porque há tanta presença na ausência? Talvez seja porque na ausência é que tentamos compreender cada atitude; talvez seja porque na ausência tendemos a forçar a memória e lembrar de cada detalhe que passa despercebido quando há a convivência; ou pode ser simplesmente por imaginarmos como poderia ser cada minuto se não houvesse a ausência mas apenas a presença. O fato é que