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Mostrando postagens de setembro, 2017

Carta à um eterno grande amor.

Eu te amo e isso não vai mudar de um dia para o outro. Na verdade, espero eu que nunca mude. Talvez, provavelmente, não será da forma como foi até hoje, mas será amor para sempre. Eu poderia, talvez, escrever isso e endereçar diretamente para você, algo que ficaria somente entre nós, assim como tantas coisas que sempre serão assim, apenas nossas. Mas não, sinto a necessidade de que o mundo saiba o quão feliz fui nos últimos dois anos, o quão importante você foi e sempre será, e que mesmo que você não goste dessas exposições públicas (e por isso, já te peço desculpas de antemão por essa carta aberta), eu o faço com os olhos marejados e com o coração cheio de amor, ainda que ainda meio tristonho por ser tudo tão recente. Foram dois anos. Os dois mais lindos e intensos que vivi. E por isso tudo lhe serei eternamente grato. Pela primeira vez na vida, encontrei alguém com quem eu sentia que podia ser realmente eu, sem ressalvas, sem poréns... Para você eu me despia, não somente lite

Estou escrevendo meu último ponto final, então peço que não queira continuar essa história.

Chega uma hora que você se senta no sofá, apoia os cotovelos nos joelhos, cobre o rosto com as mãos e pensa que já deu tudo o que tinha que dar. Sério! Pra você já deu. A partir desse momento, será só você e… você! Relacionamentos amorosos podem ser extremamente complicados, desgastantes e sair deles sem mágoas, saudade e melancolia é algo que ainda não aprendi. Na verdade, sequer sei se isso é possível. Alguém sempre sai machucado, não é mesmo? É o que dizem por aí. É assim que eu me encontro agora. Isso significa que ainda não superei, significa que saí tão machucado a ponto de não mais acreditar no amor romântico que vejo por aí. Me pego pensando em quando vou me permitir novamente, mas sempre me boicoto. De que adianta tentar me abrir se tudo termina assim? Se eu sempre amo demais e deposito boa parte da minha felicidade nas costas de alguém que não eu? Isso é errado. Depositar o que você tem de felicidade em outra pessoa, por mais incrível que ela seja. Por mais sincera

Você tem certeza do que sente, né?

Estive lendo alguns textos nesses últimos dias. Na verdade, faz um tempo que voltei a ler muitos textos, o que não fazia ultimamente. E então me deparei com um do Dr. Drauzio Varella, que dizia:  “Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil”.  Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom, e merece ser desenvolvido. Muitos dizem que sou louco. Talvez eu seja mesmo. Louco por acreditar nas pessoas, louco por preferir me calar muitas vezes ao dizer coisas ruins para/sobre alguém. Talvez seja louco por não guardar mágoas. Talvez eu seja louco por “vestir a camisa” de pessoas que nem conheço tanto, mas que sinto que são muito mais do que mostram, do que conseguiram enxergar de si. Talvez seja louco por transformar sentimentos em textos, por preferir botar pra fora ao invés de guardar e se afogar em tudo o que não foi “dito”. E falando nisso, entre nós nada nunca foi muito claro. Trocas de olhares, trocas de palavras, de costumes, de momentos. V