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Esse negócio de sentimento é louco de mais.

Me deparei esses dias com um vídeo na internet que dizia algo como "amizade é um sentimento de conexão inexplicável. Pois tem pessoas que você passa a vida inteira do lado e nunca vira seu amigo, são apenas conhecidos... Já outras, as vezes você passou alguns dias durante umas férias e aquela pessoa vira sua amiga pra sempre, mesmo morando longe.". E aí fiquei refletindo que, para além da amizade, todos os outros sentimentos são meio que assim. Existem primos que temos muito mais conexões que outros que convivemos o mesmo tempo. Há também o apego sem sentido a um objeto, um álbum, um livro... E há pessoas que nos dão uma sensação de certo estranhamento pela forma como nos olham quando nos conhecemos. E é estranho quando tentamos encontrar algum sentido para aquilo que estamos sentindo. Como assim essa pessoa chega como um furacão, dando choque quando nos toca, exalando tesão na gente e ao mesmo tempo dando uma paz danada quando nos abraça se há algumas semanas eu nem sabia qu

Pra guardar na memória o Tom... ♫

Eu decidi escrever pra você enquanto ainda me lembro disso tudo que to sentindo. Escrevo pra te dizer (sem que você saiba) que você chegou feito um furacão e tirou tudo do lugar. É estranho pensar que desde o momento que te vi sua foto pela primeira vez, vestindo uma camisa do Flamengo, eu senti algo diferente que fez com que eu preferisse evitar. E eu tentei. Muitas vezes. Até que um dia, em um sábado qualquer, onde por aqui havia apenas insônia e uma série desinteressante na TV, chegou um convite despretencioso. E lá fui eu, achando que seria só mais um encontro casual, talvez uma cerveja, com sorte um bom sexo e então tudo seguiria normal. Mas não foi asim. Na verdade, desde então, nada está normal. Não éramos só nós dois ali, mas eu queria que fosse. Eu tive que me esforçar muito para conseguir disfarçar a fixação que eu estava em você. A noite correu bem, tirando o fato de que eu queria muito que pudéssemos estar a sós. Nos despedimos e eu acreditei que era isso. Mas não foi. Você

Eu desaprendi.

Essa talvez seja uma das coisas mais estranhas de notar nessa fase da minha vida. Em algum momento eu acreditei - ou fui levado a acreditar, que a gente ia acumulando conhecimento e informações, e íamos evoluindo e aprendendo cada vez mais. Claro, podíamos mudar de opinião muitas vezes, mudar de lado, mudar de ideia. Mas desaprender, jamais. Por muito tempo achei que as coisas eram como "andar de bicicleta". Mas não são. Pelo menos, não pra mim. Pra começar, desaprendi a escrever. Relendo hoje alguns dos posts aqui no blog (que eu não visitava há alguns anos), alguns comentários de pessoas que foram tocadas por algo que escrevi e as trocas que tivemos, a frequência com que eu postava... Tudo isso me fez perceber mais uma habilidade que eu simplesmente perdi: a de escrever. Entendam, aqui digo escrever no sentido mais filosófico da coisa, no de olhar pras coisas, pro dia-a-dia, pra rotina, pras duas pessoas andando na rua e sentir que dali pudesse tirar algo realmente inspirad