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De tantas mil maneiras que eu posso ser... (♪)

As máscaras que usamos... Proteção da nossa fragilidade ou truque de ilusão? A multiplicidade de vidas e seres que usamos em busca do nosso sentido ou o constante engano do passado? Quando é que deixamos de ser nós próprios e passamos a ser as personagens que construímos sem passado e sem futuro, apenas com um presente incerto? Ou serão as máscaras apenas as múltiplas portas da nosso ser?
A única certeza é que de fato, ao longo da vida criamos diversos personagens.
A pessoa que se diz a mesma em todos os setores da vida está mentindo! Quer dizer, se existe um alguém que seja o mesmo em todos os campos da vida este deve ser uma aberração... Não podemos ser o mesmo no trabalho, na escola ou no barzinho da esquina. Acho que a única coisa imutável é o nosso caráter, esse ou você tem ou não tem, mas de resto tudo é uma questão de adaptação.
Eu sou um belo exemplo disso.
Na rua o metido, escroto, marrento, etc... No colégio o engraçado, palhaço, escroto, sempre de bem com a vida, etc...
De qualquer forma, acho que é saudável por uma questão de convivência que possamos moldar pensamentos e atitudes de acordo com o ambiente que estamos.
Mas mesmo com o poder de agregar tantas 'pessoas' dentro de nós, devemos saber a hora de se desligar de todos os personagens e sermos apenas nós mesmos, porque é perigoso quando interpretamos o dia inteiro, pois uma hora vamos 'acordar' e não saberemos quem somos.
Vou deixar meu personagem escritor para dar espaço ao 'homem responsável', tenho um trabalho pra fazer agora...

Até breve (?)

Comentários

  1. Na verdade o que vc chamou ai de personageem eu chamaria de função sociaaal ..

    Personageem é quando vc assume uma personalidade que vc não tem pra apresentar aos outros.
    Função social é a postura que vc assume de acordo com o ambiente que vc se encontra .

    Mas eu nada tenho com seu post .. claro . hahaahahhaa

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