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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Não precisa... Mas precisa!

Não precisa dar presentes caros ou demonstrações públicas de afeto. Não precisa ficar no grude o tempo todo ou responder a todas as mensagens instantaneamente.  Não precisa ver todos os dias ou passar horas no telefone. Não precisa dizer que ama ou falar um milhão de outras palavras bonitas. Não precisa velar o sono ou acordar mais cedo só para fazer o café. Não precisa mudar o status do facebook e, principalmente, mudar de amigos. Não precisa colocar o mesmo CD todo o tempo só porque sabe que aquela música agrada. Não precisa mudar o modo de ser ou de agir. Na verdade, não precisa fazer nada que não seja da sua vontade, mas... Precisa cativar! Precisa mostrar que se lembrou ou dizer alguma coisa no pé do ouvido, qualquer coisa! Precisa abraçar de vez em quando, sem nenhum motivo aparente ou mandar uma mensagem no meio do dia apenas pra dar um "oi" ou porque ouviu uma música que fez lembrar. Precisa demonstrar que não vê a hora de ver novamente ou querer ouvir a voz quando a

Big girls don't cry... Mas as vezes ficam estranhas.

Eu estava no ponto de ônibus, já escurecia mas eu continuava com meu óculos escuro porque, mesmo anoitecendo, eu enxergo melhor com eles do que sem eles. Enquanto eu olhava adiante tentando enxergar o ônibus que estava vindo, eu te vi. Estranhamente a primeira coisa que me veio a cabeça foi a ultima foto que vi no seu Instagram. Enquanto você se aproximava, eu estava com os olhos fixos em você e fui me redordando... 4ª série, nos conhecemos. Mais um passo. 5ª série, por algum motivo que não me lembro bem, paramos de nos falar. Mais um passo. 6ª série, não lembro de você. Mais um passo. 7ª série, "me namora, pois quando eu saio eu sei que você chora", lembro bem desse dia, e de muitos outros desse ano. Mais um passo. 8ª série, toda terça e quinta na rua atrás da academia. Mais um passo e agora você está quase do meu lado. Esboço um sorriso, estou me equilibrando no meio fio da calçada, com as duas mãos no bolso e chego a levar mais ar para os pulmões para falar "Oi",

Duas semanas. Um mês. Toda uma vida.

Hoje, sem motivo aparente algum, eu lembrei de você.  Lembrei daquela paixão avassaladora de duas semanas, ou mais, nao lembro bem o tempo que durou, só lembro que foi avassaladora. E como que começa dessa forma termina dessa forma, conosco não foi diferente. Lembro bem da primeira vez que te vi. Sua calça vinho, sua blusa com pequenas flores, seus olhos negros e seus cabelos encaracolados que teimavam em cair nos seus olhos... Eu estava no telefone, sentado na minha mesa e te vi em pé na porta. Foram alguns segundos que fiquei ali te observando, que pareceram uma eternidade. Abri a porta. Você entrou com seu sorriso um pouco tímido e muito convidativo. Você me deu seu cartão, eu te dei o meu, e eu não lembro de ter torcido tanto para que pudesse ter uma desculpa pra te ligar e, quem sabe, ter coragem de te chamar para almoçar, porquê não? Mas antes que eu tomasse coragem de te ligar, você me ligou. E então marcamos para que eu pudesse conhecer os hotéis dos quais você representava. Bi

Por menos curtidas e mais amor.

Ando vendo muitos textos a respeito de "como encontrar a pessoa ideal". Todos muito diferentes uns dos outros, mas como duas coisas implícitas em comum: bastante fantasiosos e lógicos. Há um esteriótipo comum em todos os textos que dão conselhos amorosos: Homens gostam de sexo. Mulheres gostam de atenção. OK, não discordo disso, mas será que realmente alguém precisa dizer isso atualmente? Todos sabemos disso, ainda que eu acredite que mulheres gostem de sexo tanto quanto (ou mais) que os homens, que por sua vez, querem tanta atenção quanto as mulheres. Mas porque será que no mundo atual em que vivemos, onde há tantas pessoas "perfeitas" nas redes sociais (que não tem nada de sociais), cheios de amigos, descolados e blá blá blá, precisam de tantos conselhos amorosos? Porque existe essa necessidade da geração na qual eu vivo de estar o tempo todo com alguém? Porque essa geração não sabe realmente o que é um relacionamento e vive como um macaco de galho em galho, sem

Wanderlust!

E aí que você cresce e vai descobrindo as coisas que realmente lhe dão prazer. Alguns encontram seu suprassumo comprando carros, outros indo para as melhores festas, outros comprando roupas... Eu encontrei meu ápice viajando. Não existe nada que me dê mais prazer que descobrir um lugar novo, ouvir um novo sotaque, novo idioma, novo comportamento. Talvez a minha formação tenha me tornado um pouco (ou muito) crítico, a ponto de perceber e me incomodar com as falhas dos aeroportos, das placas de sinalização, da falta de preparo de algumas cidades, da pouca (ou nenhuma) acessibilidade de outras... Mas mesmo assim, eu acredito que nunca nada me dará mais prazer que enfrentar algumas muitas horas de espera em aeroportos, dentro de aeronaves ou em congestionamentos se eu souber que em alguns quilômetros ou milhas a frente, eu estarei descobrindo um novo lugar, ou redescobrindo... Porque viagem tem disso! Mesmo que você já tenha ido aquele lugar dez vezes, em todas elas, você estará desco