Você não quer fazer planos, está pouco se importando com o mundo explodindo lá fora, se ele quer explodir que se exploda! Você não está afim de ouvir problemas de ninguém e nem está afim de falar dos seus também, talvez isso o faça se afastar um pouco deles. E vamos combinar, meus problemas não são tão grandes assim, tirando claro esse ciclo vicioso do mundo capitalista, onde hoje temos emprego e amanhã já não sabemos, mas não quero falar disso também. Hoje, nessa quinta-feira modorrenta eu ficaria satisfeito ao sentar em um bar sozinho, beber tudo o que quisesse e sair por ai cambaleando até chegar em casa, cantarolando Bob Marley, Led Zeppelin, The Beatles ou Paulinho Moska, porque não?
Mas é muito importante, ou talvez seja o mais importante, estar sozinho. É um dia daqueles em que há a necessidade de buscar a felicidade ou sofrimento mais profundo, mergulhar nos nossos pensamentos, rir, chorar... Entrar em contato com tudo aquilo que fugimos, escondemos e que tentamos polpar o ouvido de nossos amigos pois já devem estar cansados de ouvir de nós a mesma ladainha, e que nós, já cansamos de falar também.
E mesmo querendo muito fazer tudo isso, nós não somos como aqueles adolescentes inconsequentes que vemos nos filmes, somos ainda, preocupados com a aparência, com o que vão pensar, e mesmo querendo virar uma garrafa inteira de Bacardi sem gelo e no final dar aquele grito para ajudar a passar a ardência da garganta, nós humildemente tomamos uma dose, com gelo, porque temos que manter as aparências. Voltando a falar dos adolescente inconsequentes dos filmes, nós além de não sermos inconsequentes não sabemos se ainda somos adolescentes, e ser adulto pesa um pouco na hora de manter as aparências.
Como não há a possibilidade de você ir pra um bar qualquer em um lugar isolado da cidade, você se contenta em ouvir bem alto no aconchego do seu quarto todo aquele repertório que você queria cantarolar pelas ruas, você programa todos esses e muito mais, mas logo no inicio da segunda música vem o aviso: "Abaixa isso, já está tarde!", você assente, coloca os fones, e se contenta em tentar ir no mais profundo de você mesmo sentando em frente ao computador, na segurança do lar bebendo um ou outro gole de Kuat, você até consegue, mas não era nem a metade do que você queria e precisava.
Até breve (?)
Mas é muito importante, ou talvez seja o mais importante, estar sozinho. É um dia daqueles em que há a necessidade de buscar a felicidade ou sofrimento mais profundo, mergulhar nos nossos pensamentos, rir, chorar... Entrar em contato com tudo aquilo que fugimos, escondemos e que tentamos polpar o ouvido de nossos amigos pois já devem estar cansados de ouvir de nós a mesma ladainha, e que nós, já cansamos de falar também.
E mesmo querendo muito fazer tudo isso, nós não somos como aqueles adolescentes inconsequentes que vemos nos filmes, somos ainda, preocupados com a aparência, com o que vão pensar, e mesmo querendo virar uma garrafa inteira de Bacardi sem gelo e no final dar aquele grito para ajudar a passar a ardência da garganta, nós humildemente tomamos uma dose, com gelo, porque temos que manter as aparências. Voltando a falar dos adolescente inconsequentes dos filmes, nós além de não sermos inconsequentes não sabemos se ainda somos adolescentes, e ser adulto pesa um pouco na hora de manter as aparências.
Como não há a possibilidade de você ir pra um bar qualquer em um lugar isolado da cidade, você se contenta em ouvir bem alto no aconchego do seu quarto todo aquele repertório que você queria cantarolar pelas ruas, você programa todos esses e muito mais, mas logo no inicio da segunda música vem o aviso: "Abaixa isso, já está tarde!", você assente, coloca os fones, e se contenta em tentar ir no mais profundo de você mesmo sentando em frente ao computador, na segurança do lar bebendo um ou outro gole de Kuat, você até consegue, mas não era nem a metade do que você queria e precisava.
Até breve (?)
Comentários
Postar um comentário