Houve um tempo em que eu me importava mais com os outros do que comigo mesmo.
E nesse tempo, muita coisa acontecia... Coisas essas que me deixavam profundamente magoado, mas eu cvostumava pensar que 'talvez seja um dia ruim pra ele(a)' e então, depois de algumas horas a magoa passava e tudo voltava ao normal.
Houve um tempo, em que eu passei a respeitar mais as minhas vontades, os meus desejos... E quando isso aconteceu, algumas pessoas estranharam e outras até disseram que estava me tornando egoísta, mas o tempo as mostrou que eu apenas passei a seguir minhas próprias vontades, meus próprios desejos.
Quando isso aconteceu, eu passei a sair só quando eu queria e não porque todos queriam que eu saísse; passei a beber quando tivesse vontade e não quando todos estavam bebendo...
Um tempo depois, veja só, aquele menino risonho, que tinha todo o tempo do mundo para estar junto de seus amigos, passou a ser um rapaz um pouco ocupado, e nessa fase, ele começou a valorizar o tempo que tinha para estar junto de seus amigos, e passou a se esforçar bastante para isso. E então, por diversas vezes, perdi as contas de quantas vezes deixou de fazer algo ou ir pra algum lugar que queria muito por tentar passar um tempo com aqueles que ele costumava chamar de amigos, e que estavam sempre do seu lado, ou pelo menos deveriam...
E nesse mesmo tempo, ele foi bastante cobrado com 'você não me visita', 'você sumiu', 'você não me telefona...', muito raras eram as vezes que alguém dizia 'como faço para te ver?', 'quando posso te ligar?', 'posso te visitar quando?'... E então, ele foi começando a perceber que acostumou mal seus amigos, com essa mania de querer tanto agradá-los, ele os acostumou mal. A maturidade me ensinou a cuidar do meu jardim e deixar que as borboletas viessem até mim, e como era de se esperar, muitos passaram a me procurar mais, e tiveram o mesmo de mim... Outros continuaram a apenas reclamar e outros se resumiram a alguns esporadicos contos pelo facebook.
O tempo passou, e essas situações só foram se acentuando... E ainda assim, por ser muito intenso em sentimentos, continuei e continuo a amar muitos desses amigos, porém, a maturidade também me deu certa frieza e desapego. E isso, fez com que eu me acostumasse com a ausência, com a saudade consentida, com os encontros esporadicos... A vida nos dá exatamente aquilo que damos a ela. Isso se chama lei do retorno.
E então, aquele rapaz meio sem tempo, se tornou num homem. Um homem sem tempo quase nenhum, para nada.
O homem, que acorda antes das 6 da manhã para ir trabalhar, que sai do trabalho e vai direto para a faculdade. O homem que além disso estuda aos sábados. O homem que por não ter tempo resolveu não perder tempo. Não perder tempo com discussões bobas, que não permite que ninguém lhe idga que ele não pode realizar algo, que não aceita cobranças de onde não vem o mesmo retorno, que não abaixa mais a cabeça para quem quer que seja...
Eis o homem que aprendeu que é muito para ser despediçado com qualquer pessoa por aí, que sabe que é bom e por isso merece pessoas boas do seu lado, que aprendeu a dar aquilo que recebe, a se doar para quem se doa e a se importar com quem se importa.
O homem aprendeu também, que aqueles que mais apontam, normalmente, são os que mais precisam 'ser apontados', que os que mais criticam são os que menos se importam, que os que mais cobram são os que menos procuram, pois aqueles que ao invés de cobrar simplesmente aparecem, merecem muito mais o respeito e atenção dele do que qualquer outro.
Até breve (?)
E nesse tempo, muita coisa acontecia... Coisas essas que me deixavam profundamente magoado, mas eu cvostumava pensar que 'talvez seja um dia ruim pra ele(a)' e então, depois de algumas horas a magoa passava e tudo voltava ao normal.
Houve um tempo, em que eu passei a respeitar mais as minhas vontades, os meus desejos... E quando isso aconteceu, algumas pessoas estranharam e outras até disseram que estava me tornando egoísta, mas o tempo as mostrou que eu apenas passei a seguir minhas próprias vontades, meus próprios desejos.
Quando isso aconteceu, eu passei a sair só quando eu queria e não porque todos queriam que eu saísse; passei a beber quando tivesse vontade e não quando todos estavam bebendo...
Um tempo depois, veja só, aquele menino risonho, que tinha todo o tempo do mundo para estar junto de seus amigos, passou a ser um rapaz um pouco ocupado, e nessa fase, ele começou a valorizar o tempo que tinha para estar junto de seus amigos, e passou a se esforçar bastante para isso. E então, por diversas vezes, perdi as contas de quantas vezes deixou de fazer algo ou ir pra algum lugar que queria muito por tentar passar um tempo com aqueles que ele costumava chamar de amigos, e que estavam sempre do seu lado, ou pelo menos deveriam...
E nesse mesmo tempo, ele foi bastante cobrado com 'você não me visita', 'você sumiu', 'você não me telefona...', muito raras eram as vezes que alguém dizia 'como faço para te ver?', 'quando posso te ligar?', 'posso te visitar quando?'... E então, ele foi começando a perceber que acostumou mal seus amigos, com essa mania de querer tanto agradá-los, ele os acostumou mal. A maturidade me ensinou a cuidar do meu jardim e deixar que as borboletas viessem até mim, e como era de se esperar, muitos passaram a me procurar mais, e tiveram o mesmo de mim... Outros continuaram a apenas reclamar e outros se resumiram a alguns esporadicos contos pelo facebook.
O tempo passou, e essas situações só foram se acentuando... E ainda assim, por ser muito intenso em sentimentos, continuei e continuo a amar muitos desses amigos, porém, a maturidade também me deu certa frieza e desapego. E isso, fez com que eu me acostumasse com a ausência, com a saudade consentida, com os encontros esporadicos... A vida nos dá exatamente aquilo que damos a ela. Isso se chama lei do retorno.
E então, aquele rapaz meio sem tempo, se tornou num homem. Um homem sem tempo quase nenhum, para nada.
O homem, que acorda antes das 6 da manhã para ir trabalhar, que sai do trabalho e vai direto para a faculdade. O homem que além disso estuda aos sábados. O homem que por não ter tempo resolveu não perder tempo. Não perder tempo com discussões bobas, que não permite que ninguém lhe idga que ele não pode realizar algo, que não aceita cobranças de onde não vem o mesmo retorno, que não abaixa mais a cabeça para quem quer que seja...
Eis o homem que aprendeu que é muito para ser despediçado com qualquer pessoa por aí, que sabe que é bom e por isso merece pessoas boas do seu lado, que aprendeu a dar aquilo que recebe, a se doar para quem se doa e a se importar com quem se importa.
O homem aprendeu também, que aqueles que mais apontam, normalmente, são os que mais precisam 'ser apontados', que os que mais criticam são os que menos se importam, que os que mais cobram são os que menos procuram, pois aqueles que ao invés de cobrar simplesmente aparecem, merecem muito mais o respeito e atenção dele do que qualquer outro.
Até breve (?)
EX-CE-LEN-TE!!!!!
ResponderExcluirSentimento sem açao nao vale de nada!
"aqueles que mais apontam, normalmente, são os que mais precisam 'ser apontados', que os que mais criticam são os que menos se importam, que os que mais cobram são os que menos procuram, pois aqueles que ao invés de cobrar simplesmente aparecem, merecem muito mais o respeito e atenção dele do que qualquer outro"
ResponderExcluirUm doce pra saber quem é...
ExcluirOlá novamente! rs... Gosto muito de suas postagens. Essa em especial me fez refletir bastante. Realmente um "Estou com saudades" não vale nada se não está pontuado com "como eu faço para te ver?" Me fez ver que sou muito e me preocupo demais com quem não é nada... Obrigada por me abrir os olhos!
ResponderExcluirUm forte abraço.