bom mesmo.
Bom perceber que ainda enxergo ali a mesma pessoa, o olhar é o mesmo, as qualidades e os defeitos são os mesmos, a insegurança é a mesma... Tudo permanece igual.
Foi bom, mas também foi estranho, duplamente estranho. Digo duplamente primeiro pela situação por si só, segundo por sentir que aquilo era estranho, algo que não muito tempo atrás fazia parte do cotidiano.
Fiquei satisfeito por perceber que já conseguimos ter controle de nossas impulsões, conseguimos controlar nossos desejos, e não, não foi nenhum pouco fácil. Quando disse que era arriscado estar tão próximos e tão a sós era verdade, mas precisávamos disso, precisávamos ver como seria cara a cara, como seria de novo o ‘nós’... O nós que não existe mais, mas que nunca será esquecido, o ‘nós’ que ainda entala na garganta, mas que cada vez mais é mais ausente nas lembranças, o ‘nós’ que talvez nunca tenha existido, porém um resquício sequer de casal existiu.
De certa forma é engraçado ao analisar a história como expectador, e pra ser bem sincero não esperava que a coisa fluísse tão naturalmente desse jeito, pelo menos não agora.
Como já disse, enxergo ali a mesma pessoa de dois anos atrás, exatamente a mesma pessoa. É a mesma pessoa que simplesmente amadureceu e que começa a desabrochar pro mundo e que enfim vai experimentar a dor e a delícia de ser quem é, mas que será exatamente do jeito que quer. E eu não sei o quanto eu gostaria que isso acontecesse. Sempre disse que cedo ou tarde aconteceria.
Como vivo dizendo, tudo passa, tudo. Amor passa, ódio passa, ressentimento passa... Mas tudo tem seu tempo.
Espero ansiosamente pelo dia que de fato não fraquejaremos, espero pelo dia que não confundiremos as coisas caso algo venha acontecer, espero pelo dia que possa estar totalmente despida de máscaras e preocupações, espero pelo dia que possamos nos entregar aos desejos que temos sem nos preocuparmos com o que possam vir a pensar.
Mas ainda não é a hora, e não sei se vai demorar, mas esse dia vai chegar, sem sombra de dúvidas.
Até breve (?)
O passado se fundindo com o presente, trazendo as coisas boas e as ruins. Interessante perceber que você sacou que o tempo deixa todos o mesmo, mas diferentes. Torcendo pra que essa hora, a hora da compreensão mútua chegue logo.
ResponderExcluirThe tone, seus comentários sempre muito bem observados me fazer ter vontade de continuar a escrever sempre.
ResponderExcluirObrigado por estar sempre por aqui.
E em relação a hora da compreensão, bom, eu também espero que ela chegue logo...