Algumas pessoas dizem que o que não mata fortalece. E elas tem toda a razão.
A semana passada não foi fácil.
Batida de carro.
Febre.
Dor de garganta.
Dor de ouvido.
Conjuntivite.
Nova batida de carro.
Um óbito e um ferido.
Tudo em 7 dias, tudo em uma semana...
Tive que me isolar do mundo, não por querer, mas sim por não estar apto e nem querer passar para outras pessoas a minha 'doença'. E fazia um tempo que não ficava tanto assim comigo. Dormi e acordei sozinho, passei muitas horas somente na minha companhia. Tentei ler um livro, tentei ver filmes, tentei escrever mas nada conseguia prender suficientemente minha atenção. Então eu meditei, passei quase todos esses dias conversando com Deus, muito intimamente.
Ainda que estivesse enfermo, não me senti fraco, sentia como se estivesse recarregando minhas energias. O pior dia foi o segundo, a perda material me abalou significantemente, mas Deus me deu a sabedoria de enxergar que eu tenho plena condição de adquirir cada centavo novamente.
Estar afastado do trabalho me fez perceber o quanto sou feliz no que faço, no quanto aquilo me faz falta, no quanto me faz bem acordar todos os dias e saber que sou muito satisfeito com a minha rotina. Hoje acordei muito mais feliz para ir trabalhar.
Alguns amigos que eu achei que se importariam simplesmente não se importaram, simplesmente não ligaram, simplesmente não procuraram, simplesmente não se fizeram presentes... Cheguei a ficar um pouco ressentido mas... passou. Novamente Deus me mostrou que o mundo não gira ao meu redor, que meus amigos também tem suas vidas, e que eu não posso culpá-los por isso. E me mostrou também que eu devo me importar com quem sem importa, é simples, é lei do retorno, é reciprocidade.
Mas tive outros amigos que simplesmente ao me perguntar se estava tudo bem já fez com que eu me sentisse uma pessoa muito querida. A visita inesperada fez com que eu reavaliasse uma amizade que para mim nem era tão forte assim. A visita anunciada me encheu de sorrisos e me trouxa uma grata surpresa, una piacevole sorpresa!
Esse momento serviu também para que eu percebesse que já sou um homem, que tenho condições e capacidade de resolver meus problemas sozinho, que meus pais não mais irão pegar minha mão e me levar ao médico, como acontecia a bem pouco tempo... Eu preciso andar com minhas próprias pernas e olha só! Eu consigo! Fui ao médico sozinho, comprei meus remédios sozinho, acordei no meio da madrugada sozinho para tomá-los.
E então, depois de tudo isso, quando eu enfim deixei que todo esse peso desabasse sobre minha costas, eu fui pro banho e deixei que aquela água morna lavasse minha alma. Deixei que tudo que estava me atormentando e entalado na minha garganta descesse ralo a baixo junto com água, e foi. E então me olhei no espelho, encarei meus próprios olhos, vi que aqueles olhos do menino da semana anterior haviam se transformado nos olhos do cara que hoje tem certeza que suporta as porradas da vida, que enfrenta os problemas da vida de frente, que sabe andar com as próprias pernas e que é forte. Aquele menino agora consegue enxergar o homem, que muitos já falavam mas que eu cismava de acreditar que ainda era apenas um menino.
Realmente, o que não mata, fortalece!
Até breve (?)
A semana passada não foi fácil.
Batida de carro.
Febre.
Dor de garganta.
Dor de ouvido.
Conjuntivite.
Nova batida de carro.
Um óbito e um ferido.
Tudo em 7 dias, tudo em uma semana...
Tive que me isolar do mundo, não por querer, mas sim por não estar apto e nem querer passar para outras pessoas a minha 'doença'. E fazia um tempo que não ficava tanto assim comigo. Dormi e acordei sozinho, passei muitas horas somente na minha companhia. Tentei ler um livro, tentei ver filmes, tentei escrever mas nada conseguia prender suficientemente minha atenção. Então eu meditei, passei quase todos esses dias conversando com Deus, muito intimamente.
Ainda que estivesse enfermo, não me senti fraco, sentia como se estivesse recarregando minhas energias. O pior dia foi o segundo, a perda material me abalou significantemente, mas Deus me deu a sabedoria de enxergar que eu tenho plena condição de adquirir cada centavo novamente.
Estar afastado do trabalho me fez perceber o quanto sou feliz no que faço, no quanto aquilo me faz falta, no quanto me faz bem acordar todos os dias e saber que sou muito satisfeito com a minha rotina. Hoje acordei muito mais feliz para ir trabalhar.
Alguns amigos que eu achei que se importariam simplesmente não se importaram, simplesmente não ligaram, simplesmente não procuraram, simplesmente não se fizeram presentes... Cheguei a ficar um pouco ressentido mas... passou. Novamente Deus me mostrou que o mundo não gira ao meu redor, que meus amigos também tem suas vidas, e que eu não posso culpá-los por isso. E me mostrou também que eu devo me importar com quem sem importa, é simples, é lei do retorno, é reciprocidade.
Mas tive outros amigos que simplesmente ao me perguntar se estava tudo bem já fez com que eu me sentisse uma pessoa muito querida. A visita inesperada fez com que eu reavaliasse uma amizade que para mim nem era tão forte assim. A visita anunciada me encheu de sorrisos e me trouxa uma grata surpresa, una piacevole sorpresa!
Esse momento serviu também para que eu percebesse que já sou um homem, que tenho condições e capacidade de resolver meus problemas sozinho, que meus pais não mais irão pegar minha mão e me levar ao médico, como acontecia a bem pouco tempo... Eu preciso andar com minhas próprias pernas e olha só! Eu consigo! Fui ao médico sozinho, comprei meus remédios sozinho, acordei no meio da madrugada sozinho para tomá-los.
E então, depois de tudo isso, quando eu enfim deixei que todo esse peso desabasse sobre minha costas, eu fui pro banho e deixei que aquela água morna lavasse minha alma. Deixei que tudo que estava me atormentando e entalado na minha garganta descesse ralo a baixo junto com água, e foi. E então me olhei no espelho, encarei meus próprios olhos, vi que aqueles olhos do menino da semana anterior haviam se transformado nos olhos do cara que hoje tem certeza que suporta as porradas da vida, que enfrenta os problemas da vida de frente, que sabe andar com as próprias pernas e que é forte. Aquele menino agora consegue enxergar o homem, que muitos já falavam mas que eu cismava de acreditar que ainda era apenas um menino.
Realmente, o que não mata, fortalece!
Até breve (?)
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