Há quem diga que os pais sabem de tudo e que eles sentem as coisas, e quanto mais eu cresço, mas certeza eu tenho disso.
Antes de sair de casa, meu pai disse "Vai pegar a Av. Brasil? Desarma o alarme do carro pra ele não disparar." "Ah pai, não precisa", eu respondi.
Saindo de casa, já no portão, minha mãe me grita "Vai com Deus, cuidado com a Brasil". Deu duas buzinadas como resposta.
Ainda que na ida estivesse chovendo muito, tudo transcorreu bem.
Chegamos, nos divertimos muito, e quando só nos demos conta do horário quando já amanhecia.
8 horas da manhã, voltava a chover forte na Av Brasil, trânsito fluía bem mesmo com a chuva. Meu amigo dormia no banco de trás e eu voltava cantando com o som ligado para me distrair, e então ouço o alarme armar e dar os primeiros 2 bips, na mesma hora fui procurar ele no carro para que o carro não parasse no meio da Brasil e começasse a disparar. Foram 2 segundos. Ainda consegui ver o exato momento da batida e nesse momento eu não consegui fazer mais nada do que olhar pra trás pra ver se estava tudo bem com meu amigo e sair do carro para ver se alguém do outro carro havia se machucado. Por sorte, ninguém se feriu e o senhor do qual eu bati o carro é um homem super tranquilo.
Depois de todo contato trocado, acertos e breve conversa, voltei a dirigir de volta pra casa e o prejuízo financeiro era o menor dos problemas que passavam pela minha cabeça... Na verdade o que mais me preocupava era com o que havia acabado de acontecer, com o ato em si e em tudo o que poderia ter acontecido pelo mesmo descuido que cometi.
As pessoas me disseram que "isso pode acontecer com todos", sim, e acontece todos os dias, e para minha sorte, no meu caso não teve grande problema, mas eu fiquei pensando na responsabilidade que é 'brincar com a vida dos outros'. Mesmo que eu não estivesse correndo, não estivesse bêbado e tenha sido um descuido de atenção que, repito, a culpa é toda minha, é o tipo de situação que não pode acontecer, não deve acontecer...
E nesse dia assim-assim, que passei grande parte no quarto, por acaso vi esse vídeo, que veio à calhar e vale a pena assistir.
Até breve (?)
Antes de sair de casa, meu pai disse "Vai pegar a Av. Brasil? Desarma o alarme do carro pra ele não disparar." "Ah pai, não precisa", eu respondi.
Saindo de casa, já no portão, minha mãe me grita "Vai com Deus, cuidado com a Brasil". Deu duas buzinadas como resposta.
Ainda que na ida estivesse chovendo muito, tudo transcorreu bem.
Chegamos, nos divertimos muito, e quando só nos demos conta do horário quando já amanhecia.
8 horas da manhã, voltava a chover forte na Av Brasil, trânsito fluía bem mesmo com a chuva. Meu amigo dormia no banco de trás e eu voltava cantando com o som ligado para me distrair, e então ouço o alarme armar e dar os primeiros 2 bips, na mesma hora fui procurar ele no carro para que o carro não parasse no meio da Brasil e começasse a disparar. Foram 2 segundos. Ainda consegui ver o exato momento da batida e nesse momento eu não consegui fazer mais nada do que olhar pra trás pra ver se estava tudo bem com meu amigo e sair do carro para ver se alguém do outro carro havia se machucado. Por sorte, ninguém se feriu e o senhor do qual eu bati o carro é um homem super tranquilo.
Depois de todo contato trocado, acertos e breve conversa, voltei a dirigir de volta pra casa e o prejuízo financeiro era o menor dos problemas que passavam pela minha cabeça... Na verdade o que mais me preocupava era com o que havia acabado de acontecer, com o ato em si e em tudo o que poderia ter acontecido pelo mesmo descuido que cometi.
As pessoas me disseram que "isso pode acontecer com todos", sim, e acontece todos os dias, e para minha sorte, no meu caso não teve grande problema, mas eu fiquei pensando na responsabilidade que é 'brincar com a vida dos outros'. Mesmo que eu não estivesse correndo, não estivesse bêbado e tenha sido um descuido de atenção que, repito, a culpa é toda minha, é o tipo de situação que não pode acontecer, não deve acontecer...
E nesse dia assim-assim, que passei grande parte no quarto, por acaso vi esse vídeo, que veio à calhar e vale a pena assistir.
Até breve (?)
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