Existem pessoas que são como sol, que iluminam e aquecem tudo o que está em volta, são sempre esperados, ainda que todos saibam que se ficar expostos a ele por muito tempo podem queimar-se.
Existem pessoas que são como as estrelas, que estão sempre ali para serem admiradas, que tem uma misteriosa e encantadora beleza, mas estão sempre distantes.
Existem pessoas que são nuvem passageira, que na maioria das vezes sequer notamos sua presença, mas às vezes nos divertimos quando prestamos atenção nas suas milhares de formas.
Existem pessoas que são como chuva. E eu me sinto chuva.
Não como um temporal que deixa marca, nem como uma garoa de leve, mas sim como uma agradável chuva de verão, daquelas que chegam no final da tarde de um dia quente de sol. Aquela chuva boa, que vem pra refrescar, que dá vontade de correr pra ela e deixar are escorra por nosso corpo, daquelas que abre espaço para piques, para brincar em poças e beijos de casais apaixonados, mas que passa.
A chuva de verão precisa passar, porque se ela resolve ficar, começa a incomodar, começa a atrapalhar os planos para o fim do dia, então ela já não é mais bem vinda. A chuva boa é aquela que vem, refresca, e vai embora. Ela precisa ir.
O papel da chuva é refrescar, trazer sensação de bem estar para aqueles que toma da sua água, é ajudar a lavar alma daqueles que dela se banham e partir. As pessoas costumam querer a chuva, mas não se importam muito com ela... Ninguém quer saber o que a chuva passou para estar ali a te refrescar. Ninguém perguntou se a chuva estava preparada para cair naquela hora. Ninguém faz questão de que a chuva caia ou sente muita falta quando ela se vai.
Querem a chuva para encher seus próprios reservatórios para que possam suportar até o próximo período de seca.
E assim a chuva segue. E assim eu sigo.
Até breve (?)
Comentários
Postar um comentário