Muito se fala a respeito do tal amor. Já perdi as contas de quantos textos, livros, músicas e filmes eu vi a respeito desse tema. O mais engraçado, é que, principalmente ultimamente, eu venho me identificando cada vez menos com eles, não por não ter sentimentos (até porque, sou um eterno apaixonado), mas sim por não concordar com a maneira com que o amor é retratado na maioria dos casos.
O amor não é dependente, exploratório, egoísta, pesado e inconsequente como é dito na maioria dos casos. Na verdade, ele pode até ser assim, mas com certeza, está longe de ser, ao meu ver, a melhor forma de amar.
É bastante provável que muitos não entendam o que eu quero dizer, mas lhes garanto uma coisa: quem deve entender o que eu digo, sabe exatamente do que eu estou falando.
Minha vida é de propositais extremos. Por vezes moderno e outras careta. Por vezes inconsequente e outras super consciente. Por vezes louco e outras super responsável. Num desses extremos, conheci você. E desde então, tudo mudou.
Com você eu aprendi que posso ser quem eu quiser ser, e quanto a isso não cabem julgamentos.
Com você eu aprendi que posso fazer o que eu quiser, e que mesmo assim você terá um sorriso sincero quando eu voltar.
Com você eu aprendi que posso falar o que eu quiser, que até quando for algo completamente fora de contexto, você dará a atenção que isso merece.
Com você eu aprendi que posso ser livre para voar para onde quiser, e que você soprará, se preciso for, para que meus voos sejam mais altos.
Com você eu aprendi que as vezes a vida cansa e parece injusta, mas que um abraço e uma cerveja ajudam a aliviar a tensão.
Com você eu aprendi que apesar de querer fazer o máximo de coisas no menor tempo possível, as vezes deitar no sofá junto e assistir a um bom filme pode ser o melhor programa para um sábado a noite.
Com você eu aprendi que apesar de muitas vezes estar com uma enorme vontade de encontrar, é preciso deixar que o outro tenha seu tempo longe (o que não significa que me queira menos que antes).
Com você eu aprendi que mesmo amando dormir num frio de lascar, é fácil me adaptar a dormir numa temperatura um pouco mais amena pelo bem estar de quem queremos bem.
Com você eu aprendi que temos que nos adaptar a algumas regras quando estamos dividindo o mesmo espaço, mas que existem algumas que não mudamos nem à pau (isso inclui a maneira com que eu urino, por exemplo).
Com você eu aprendi que posso cuidar sem sufocar, apesar de querer muito largar tudo o que estiver fazendo para pelo menos por estar por perto durante todo o tempo em que precisar de cuidados.
Com você eu aprendi tanto e todo dia aprendo,
Mas de todas as coisas que aprendi, a mais importante delas é a que eu te amo. Não esse amor clichê, chato, possessivo e até destrutivo que vemos por ai. Te amo de maneira racional, leve, livre... Te amo de maneira simples, sabendo que tu nunca será posse minha e eu nunca serei propriedade sua, mas sim, teremos um ao outro enquanto permitido for, enquanto for bom, enquanto tiver que ser...
Hoje eu entendo o que queriam dizer com "a sorte de um amor tranquilo".
Até breve (?)
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