E sem esperar, sinto um abraço me envolvendo por trás, seguido de um beijo no pescoço, antes de ne virar já sabia quem era. Me viro e sou surpreendido com um beijo no canto da boca e mais outro no pescoço. Sorrio e você também.
Vamos pro outro lado da festa, dançamos e nos perdemos.
Me sinto bem, leve... Mas não quero dançar, prefiro ir dar uma volta e ver se encontro algum bangalô vazio pra deitar um pouco e curtir a vibe, e então encontro você por acaso em um deles.
Chego um pouco tímido, sento do seu lado e nossos braços se encontram. Você olha pra trás pra ver quem era, ao me ver, sorri de novo, igual quando nos encontramos no inicio da festa. Você chega pro lado para me dar mais espaço, e então deito com você e ficamos ali apenas sentindo a presença um do outro. Você se ajeita, eu também, encaixamonos nos braços um do outro, ficamos em silêncio, de olhos fechados, apenas sentindo o toque percorrer rosto, peitos, barriga e braços.
Não sei ao certo quanto tempo ficamos ali, mas foi o suficiente para aquecer o coração. Você me puxa pra mais perto de você. Outras pessoas chegam, nos sentamos para dar espaço para elas. Decido levantar para dançar. Nos perdemos.
Dispenso educadamente todas as pessoas que se aproximam, naquela noite, não haveria toque melhor que não fosse o teu. Te vejo de longe, você sorri.
Nos aproximamos, começamos a dançar e então vejo o quanto as pessoas ao seu redor te olham com um carinho até um pouco paternal. Poucas pessoas tem o coração tão leve e puro quanto o seu. Passo o resto do tempo te observando e fazendo uma oração silenciosa para que nada consiga mudar sua essência. Pessoas assim merecem a felicidade plena.
Hora de ir embora, voltamos no mesmo carro, e mais uma vez, o toque que nos unia. Você foi embora, mas a sensação boa que me presentou na última noite, permaneceu. Ainda bem.
Até breve (?)
Comentários
Postar um comentário