Tem um blog que foi criado a pouco tempo, que se chama 'Chá pra Lá', ele é atualizado por duas publicitárias, que são amigas e uma delas é minha irmã, rs.
Não tô aqui fazendo propaganda porque como bem me conhecem, não faço o tipo 'puxa saco', mas li uma postagem lá cujo o título é 'Quem não é visto não é lembrado.' e eu fiquei pensando nisso durante o dia.
Não sei se é sempre assim, ou eu só reparei agora porque passei recentemente por algo parecido, mas nesses últimos meses o amor - ou a falta dele - passou a tomar conta das pessoas a minha volta, e parece que o mundo te cobra uma explicação e uma reação, mas as pessoas esquecem que o nada muitas vezes é de grande valia.
Não que eu ache que não falar, não olhar, não lembrar façam com que esqueçamos de alguém, pelo contrário! Mesmo que não falemos, alguém nos fala de fulano e mesmo que não queiramos lembrar, as lembranças sempre, SEMPRE vão nos 'atormentar', principalmente aquelas mentiras que ouvimos do tipo 'agora tenho você pra sempre comigo' e 'isso não vai mudar nunca', mas ainda bem que o tempo cura quase tudo e as lembranças com o tempo vão se dissipando, novas pessoas vão aparecendo e consequentemente novas lembranças.
Quando me perguntaram o que eu ia fazer, eu disse que não faria nada, e estava sendo extremamente sincero com essas palavras.
Não vou mentir dizendo que não pensei em fazer em fazer um monte de coisas, porque eu pensei! Fiz meu discurso, disse que iria ignorar, escrevi absurdos no meu caderno - e essa foi a unica coisa que realmente fiz, escrevi.
Não consigo deixar de falar com as pessoas, não consigo tratá-las mal, não faz parte da minha essência, eu não sou assim.
Continuo falando, olhando, talvez tenha deixado de sorrir pra ela, apenas isso.
Não me recriminem por falar, não me julguem por não fazer nada.
Não é que eu ache madura a atitude de ignorar, porque por diversas vezes acho um pouco covarde, mas a minha sensatez não me deixa cobrar nada, porque não tinha o que ser cobrado, tirando promessas vomitadas da boca pra fora e algumas palavras escritas em e-mails e SMSs, a unica coisa que existiu foram momentos a dois, que também devem ficar guardados.
Portanto, não posso cobrar por algo que nunca existiu, e nem nunca vai existir.
Acho que já disse uma vez, mas torno a repetir: A raiva passou, e tudo mais o que senti passou, e agora me resta o nada, a indiferença e aquele pensamento incômodo do 'logo ela?'.
Só eu sei o que se passa aqui dentro, apenas eu sei o que dói ou não, então me deixem agir da maneira que eu achar melhor, pois seja o que for, quem vai sentir sou eu.
"[...]E não é fácil se fazer entender, ninguém passou por essa situação, as pessoas tiram suas próprias conclusões, até tentam se colocar no seu lugar, mas aqui não houve uma traição, não houve um desgaste, nem sequer um desentendimento. Não houve luta, eu entrei em campo, mas fugi pro vestiário na melhor parte. Optei por não tentar ser feliz, por não apoiar o competidor confuso e com medo, optei fingir que nada aconteceu[...]"
[Carol Siper - Chá pra Lá]
Até breve (?)
Cara, fiquei de bobeira quando entrei aqui pra dar uma olhada despretensiosa e me deparei com seu texto.
ResponderExcluirE ainda estou surpresa por ver alguém que concorda e que passou pela mesma situação.
Você está certo, tem que saber o que é melhor pra você, independente do julgamento alheio e de criar a imagem de covarde.
Acho que nesse caso te exigiu até muito mais coragem para lutar contra e ignorar suas próprias vontades, a indiferença é uma opção muito mais cruel e sem dúvida o caminho mais difícil de se seguir, principalmente por decisão pensada.
Mas o tormento passa, é o maior clichê, mas o tempo ainda cura, e o melhor, te dá novas possibilidades :)
Nossa não sei quem está com mais dor de cotovelo o escritor do blog, ou minha amiga que fez o coment ai em cima rs*... De qualquer forma valeu por citar o blog...
ResponderExcluirNão sabia que tinha um irmão tão inteligente, quase um escritor... brincadeirinha hahaha sabia sim...