Estive pensando nas minhas atitudes nos últimos tempos, e não me agradei com isso.
Eu sempre tive a mania de me preocupar de mais com outros, e por diversas vezes considerei isso um defeito e em outras tantas vezes, enxerguei isso como uma qualidade, um dom.
Já me 'estrepei' por isso, por confiar de mais, por achar que todos são meus amigos, mas isso sempre foi um constante na minha vida e nunca me fez mal, havia me acostumado, até porque nunca houve uma grande decepção em relação a isso comigo.
Nunca gostei de falar mal das pessoas, deixando bem claro que falar mal é totalmente diferente de comentar, porque comentar, bom... Todos comentam! Mas nesses últimos tempos vem se tornado comum comentários de cunho maldoso, muito maldoso, partindo de mim em relação a outras pessoas, e acho que isso que vem me deixando cabisbaixo ultimamente.
Sempre segui a filosofia do "a vida é dela(e) e ela(e) faz o que vem entender com ela", e mesmo que eu não concordasse, eu até tentava 'entender', fazia comentários, e por vezes debochava, mas não era assim dessa forma maldosa que vem sendo.
Logo eu, que sei o quanto as palavras ferem e sempre usei da 'boa vizinhança' para a convivência, logo eu que sempre me importei com o próximo e evitei discussões.
Não estava mais me reconhecendo.
Nesses últimos tempos, acho que eu esqueci do já tão explorado 'limites', pois tudo tem limites, tudo! E aquela história que nossos avós já diziam do tipo: "A língua é o chicote do rabo" ou "Não atire pedras pois seu teto também é de vidro" fazem todo o sentido e tem completa razão.
Não sei onde está o Wendell que mais me agrada, aquele que estava sempre feliz, que era amigo de todos e procurava agregar e não afastas pessoas... Não sei exatamente quando ele se perdeu, mas de qualquer forma, já sinto falta dele, e já passou da hora de achá-lo novamente.
Até breve (?)
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