E lendo os blogs que eu sigo que sempre me servem de inspiração, me deparo com o post A carta, e me remeti a uma situação bem pessoal.
Lembrei de quantas pessoas já passaram na minha vida nos últimos meses. Na verdade nem foram tantas, mas foram algumas.
E fiquei pensando que enquanto estava com elas sempre arranjava algum defeito, ou a menina não me procurava ou procurava de mais, ou queria sair sempre ou não podia sair nunca, ou falava de mais ou escutava de mais...
Enfim, sempre tinha alguma coisa que me afastava ou que me cansava; mas parando pra pensar, sinceramente em nenhum dos casos o defeito de fato era delas.
Na verdade era eu (não sei se a conjugação no pretérito cabe perfeitamente aqui) que caçava esses defeitos.
Eu que queria sentir o mesmo toque, ter a mesma conversa no telefone... E então a menina que procurou sempre perdeu por que talvez eu tenha sentido a ameaça de que alguém poderia roubar o lugar que era dela, afinal, era ela que me ligava sempre por volta das dez horas.
Eu que queria ter o meu espaço, poder sair com meus amigos, ir pra festa sozinho... E então a menina que pouco procurou perdeu porque ela não tinha presença na ausência, não era nela que eu pensava quando estava sozinho, não era nela que eu pensava quando ouvia uma música, não era pra ela que eu queria ligar quando estava alto.
Eu que queria falar... E então a menina que escutava de mais perdeu porque ela não cortava meus devaneios com um beijo, ela não me interrompia quando eu já tinha falado de mais, ela não me olhava de maneira que eu me sentisse seguro.
Eu que queria ouvir... E então a menina que falava de mais perdeu porque ela não conseguia ouvir, porque a voz dela não me fazia tão bem quanto a da outra, porque ela não falava do mesmo jeito, ela não tinha o mesmo tom.
E então, eu perdi todas.
Mas na verdade não perdi ninguém, porque eu nunca tive nenhuma delas e nunca deixei que nenhuma delas me conquistasse.
Durante todo esse tempo eu achei que fosse por conta de incompatibilidade de comportamento, gênio ou idade, mas não é nada disso.
Elas tinham apenas um defeito que me afastou e afasta, elas simplesmente não são aquela que faz meu coração acelerar, elas não são aquela que de fato eu amei um dia.
Até breve (?)
Lembrei de quantas pessoas já passaram na minha vida nos últimos meses. Na verdade nem foram tantas, mas foram algumas.
E fiquei pensando que enquanto estava com elas sempre arranjava algum defeito, ou a menina não me procurava ou procurava de mais, ou queria sair sempre ou não podia sair nunca, ou falava de mais ou escutava de mais...
Enfim, sempre tinha alguma coisa que me afastava ou que me cansava; mas parando pra pensar, sinceramente em nenhum dos casos o defeito de fato era delas.
Na verdade era eu (não sei se a conjugação no pretérito cabe perfeitamente aqui) que caçava esses defeitos.
Eu que queria sentir o mesmo toque, ter a mesma conversa no telefone... E então a menina que procurou sempre perdeu por que talvez eu tenha sentido a ameaça de que alguém poderia roubar o lugar que era dela, afinal, era ela que me ligava sempre por volta das dez horas.
Eu que queria ter o meu espaço, poder sair com meus amigos, ir pra festa sozinho... E então a menina que pouco procurou perdeu porque ela não tinha presença na ausência, não era nela que eu pensava quando estava sozinho, não era nela que eu pensava quando ouvia uma música, não era pra ela que eu queria ligar quando estava alto.
Eu que queria falar... E então a menina que escutava de mais perdeu porque ela não cortava meus devaneios com um beijo, ela não me interrompia quando eu já tinha falado de mais, ela não me olhava de maneira que eu me sentisse seguro.
Eu que queria ouvir... E então a menina que falava de mais perdeu porque ela não conseguia ouvir, porque a voz dela não me fazia tão bem quanto a da outra, porque ela não falava do mesmo jeito, ela não tinha o mesmo tom.
E então, eu perdi todas.
Mas na verdade não perdi ninguém, porque eu nunca tive nenhuma delas e nunca deixei que nenhuma delas me conquistasse.
Durante todo esse tempo eu achei que fosse por conta de incompatibilidade de comportamento, gênio ou idade, mas não é nada disso.
Elas tinham apenas um defeito que me afastou e afasta, elas simplesmente não são aquela que faz meu coração acelerar, elas não são aquela que de fato eu amei um dia.
Até breve (?)
gente, vc e bia estão com post's tão profundoos .
ResponderExcluirCismaram que amaram um diaaa... haushauhas
uahsushaushsa.. Cismamos cara! rs
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