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É ruim eu deixar meu corpo explorado, um beijo molhado, seu rosto colado... (♪)


Sabe o que é? Pela primeira vez ele tem a segurança. É que agora, diferente de todas as outras vezes, ele tem "a sorte de um amor tranquilo", onde não precisa se preocupar em desvendar nada, não precisa fazer jogos, não precisa inventar histórias, não precisa ser nada a não ser quem realmente é.
É complicado porque toda vez que estão juntos, ele encontra uma parte dele, parte que ele mesmo não conhecia, partes diferentes mas que não deixam de ser ele, que o surpreendem e fazem querer que ele busque cada vez mais esse autoconhecimento.
E aí ele vai percebendo que sente saudade, que se acostumou com o toque, com o cheiro, que sabe da rotina e até gosta disso...
E junto com isso tudo, ele percebe que quando gosta, ele é careta. Daqueles de andar de mãos dadas, de jantar domingo com a família, de tirar foto junto, de cinema, de viagens... Daqueles que liga no meio do dia, que viram o ano juntos, que conversam até serem vendidos pelo sono.
Daqueles que "prometem ser fiel, na alegria na tristeza, na saúde e na doença" enquanto houver amor. Daqueles que não pertencem um ao outro, mas que sabem-se seus.

Até breve (?)

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