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Hey Bangkok!

Carinha de quem tá gostando demais?
O tempo de espera para meu voo de Joburgo para Bangkok foi longo... Cheguei ao aeroporto por volta de 8 da manhã porque o voo da Carol era bem cedo, mas meu voo estava previsto apenas para as 20 horas, e o aeroporto de Joburgo não é o melhor do mundo. Para melhorar, o balcão da cia aérea só abriu duas horas antes do voo, ou seja, fiquei com a minha mochila gigante durante várias horas e a internet do aeroporto é limitada, onde você só pode utilizar durante 3 horas... Depois de tanto tempo de tédio e café no aeroporto, meu voo saiu no horário previsto e eu tinha uma curta conexão em Abu Dabi. O aeroporto é lindo (obvio rs), mas eu estava tão cansado que fui direto pro meu portão de embarque mas o voo atrasou um pouco. Saí do hostel de Joburgo às 7:30 da manhã e cheguei em Bangkok apenas 20 horas do dia seguinte.
Eu já tinha pesquisado que o Uber não funciona aqui, que a alternativa é o Grab, que eu já tinha baixado mas não tinha conseguido registrar, então, a primeira coisa que fiz no percurso da aeronave até a imigração foi tentar registrar para ver se daria certo, e deu! Como geralmente esses processos de imigração demoram um pouco, eu fui praticamente correndo da aeronave até o balcão, e por isso peguei uma fila pequena, talvez só com umas dez pessoas na minha frente... Esperto né? Não! rs
Eu já tinha lido também que precisamos passar pelo balcão de controle de saúde e apresentar o certificado de febre amarela ANTES de ir na imigração... Ou seja, o "espertão" aqui teve que ir, voltar e entrar na fila de novo, no final dessa vez, rs.

Solicitei o Grab e já percebi que estava no transito louco de Bangkok quando no aeroporto mesmo um já corta o outro, faltando praticamente subir na calçada...
Cheguei no meu hostel (que é onde estou trabalhando mas isso é tópico pra outro post) por volta de 22 horas, muito cansado. E o dia seguinte eu praticamente dormi o dia todo também.
Já têm acontecido muitas coisas aqui, mas eu vou falar um pouco do que fiz na última semana hoje, e depois conto sobre as minhas impressões da cidade.

Na quarta-feira, depois do trabalho me animei de ir para a Khaosan Road com uns hóspedes do hostel. Ela é uma pequena rua no centro de Bangkok, na Tailândia, construída em 1892 durante o reinado de Rama V. É na área Bang Lamphu do distrito de Phra Nakhon, a cerca de 1 km ao norte do Grande Palácio e Wat Phra Kaew, PORÉM sua fama não vem daí! A Khaosan é um local interessante para todo tipo de viajante. Local de viver a noite agitada, provar a incrível comida de rua e achar todo tipo de quinquilharia falsificada. A Khaosan Road é lugar de ver aquela Tailândia estereotipada, mas que não deixa de ser super divertida. Tatuagens,  insetos para comer, massagem com peixes que comem sua “pele morta” (fish massage), jovens bêbados com sentimento de “aqui posso fazer de tudo”. Tem um tal de "gás do riso" que é uma moda aqui agora, confesso que fiz e não tive tanta graça assim, acho que meu corpo está acostumado com coisas mais fortes que um simples gás (eita Giovana! haha). Começamos a noite com um grupo de mais de 10 pessoas, no meio da rua já nos perdemos de metade do grupo, encontramos outros hóspedes em um bar, quando vimos, estávamos com um grupo de chineses, que não falavam inglês, numa festa nos fundos de um bar. No fim, voltei pro hostel só com duas pessoas. É exatamente isso que se espera de uma noite na Khaosan! rs

Fui também numa boate LGBT chamada Dj Station. Eu adorar esse lugar! Provavelmente vou voltar algumas vezes. Não é uma boate só, é tipo uma viela e dentro têm várias opções diferentes de lugares, com variados tipos de música e gente do MUNDO TODO REAL! A entrada é de apenas 300 thb, incluindo 2 bebidas. A música é muito boa, tocou até Pabllo Vittar! E os funcionários são simpáticos. A multidão está misturada, mas todos estão apenas se divertindo. Abre todos os dias da semana, estava lotado, mas me disseram que o melhor dia para ir é dia de semana. Fecha pontualmente às 2 da manhã, mas já descobri um after party que é bem do lado, mas não fui, ainda.

Fui também ao Grand Palace de Bangkok. O Grand Palace já foi a residência da família real da Tailândia por cerca de 150 anos. Construído no século XVIII, a pedido do rei Rama I, o Grand Palace está localizado dentro de um grande complexo murado, ao lado do Chao Phraya – o rio que passa por Bangkok. 




É bonito, se você vai à Bangkok precisa conhecer, mas...É ABARROTADO de gente! Sério, não sei de onde vem tanta gente, mas é excursão, caravana, gente pra todo lado mesmo! E um calor, mas um calor... rs
Junto com o ingresso você ganha também entrada para um show de teatro Tailandês, foi divertido de ver.

Separei o dia de ontem para andar a pé pelos arredores da cidade, como não tenho internet no celular, só uso o maps offiline mesmo. Decidi ir até o Chinatown a pé, e já tinha lido sobre o Lhog 1919, e por acaso, eu passei por ele para chegar até o China Town, e chegando lá, descobri que tem o Free Shuttle. Atravessei e cheguei lá...
Ao entrar no Chinatown o caos é surreal. Barraquinhas, lojas, ambulantes, comidas de rua, feiras e muuuita gente…  é isso que você vai ver por lá. Confesso que eu me senti em um Aliexpress à céu aberto – absolutamente tudo que você vê para vender no site tem em Chinatown. Eu não ia comprar nada, mas não resiste e saí de lá com: um pochete de uso diário, uma para corrida, seis pares de meia e muita comida no percurso! haha
Passando essa parte eu cheguei na rua principal do bairro. Ali o caos não é tão grande, pelo menos não na calçada. O trânsito chega a ser hilário, de tão caótico. É tuk-tuk pra todo lado, ônibus, motos, taxis, vans e sabe-se lá mais o que. Eu me peguei parado várias vezes olhando o trânsito, estava impressionado em como eles conseguiam se entender e não bater uns nos outro.


Passei algumas horas andando por lá e decidir voltar para o Lhog 1919 para então apreciar o local. Peguei o free shuttle, porém antes de parar no Lhog ele foi para um local  bem bonito que eu resolvi descer, já que tinha tempo... Esse local é o ICONSIAM, é um grande Shopping, bem bonito e com uma vista linda. Entrei nele e aproveitei um tempo no potente ar condicionado mas não me atrevi a comprar nenhum sorvete, rs.




Após meu período de descanso, resolvi ir caminhando, enfim, até o Lhog 1919.

Pelo o que li, o projeto teve por objetivo revitalizar um grupo casas e armazéns antigos e um pequeno templo chinês da época do Rei Rama IV (1851-1868) e que ainda preserva em si pinturas da época.  O Lhong 1919, que é um tipo de mercado em Bangkok, tem lojas de arte e design, workshops, cafés e restaurantes. Mas o que mais chama a atenção é como o projeto foi feito, preservando todo o charme que o tempo deu ao lugar. Mas talvez a beleza toda do Lhong 1919 esteja nas pinturas das janelas e portas, que foram cuidadosamente restauradas. Eu fiquei fascinado com a beleza das pinturas e o local inteiro em si. São muitos detalhes de uma história que estavam perdidos até a Sra Wanglee fazer a revitalização.






Fiquei algumas outras lá apenas apreciando sentado e depois resolvi voltar para o hostel. Já estava anoitecendo, porém, no meio do caminho eu vi uma casa de massagem tailandesa, nunca tinha feito antes e minhas pernas estavam doendo, então, finalizei meu tour com uma típica massagem... Olha, sabe aquela coisa "é ruim mas é bom"? Rs.
Não sabia que tinha tanta parte do meu corpo para estalar, eu basicamente sentia dor o tempo todo mas era aquela dor gostosa que seguia de um relaxamento. Saí de lá outro homem, senti até que minha postura estava melhor.. hahaha
O triste é que esse negócio vicia e eu já quero ir lá fazer de novo! 

Por hora, é isso que temos de Bangkok! 

Até breve (?)

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