Tem dia que é tranquilo, que as horas passam normais, que as músicas não dizem nada, que não há espera por nada. Mas meu amigo, ten dia que a saudade nem bate na porta e te atravessa inteiro!
Esses sempre são os piores dias, porque tu fica na oscilação do bem querer e do autoflagelo...
As músicas parecem que foram feitas pra você, todos resolvem te perguntar algo a respeito, você vê um milhão de coisas que te faz lembrar e ter vontade de falar, e você vai indo, indo, indo...
Você até se esquece por alguns momentos o que lhes levou até aqui, mas aí a saudade aperta mais ainda. A noite cai, e junto com ela vem uma enxurrada de lembranças...
Tu lembra do sorriso, dos olhos que te olhavam como ninguém nunca olhou, dos várias "nadas" que faziam juntos que era mais que suficientes pra te deixarem feliz, da dificuldade de dividirem a cozinha pequena, do companheirismo natural, do cuidado, dos conselhos, das horas deitadas no sofá, das caminhadas, dos dias na praia, do beijo de bom dia que você nem sempre lembrava mas sabia que tinham existido, de sempre tocar a campanhia quando chegava mesmo tendo a chave porque você adorava a forma com que sempre era recebido.
Ah que saudade essa hoje! E essa dói mais que o normal porque é daquelas que sei que é daquelas que não poderão ser saciadas.
E o que eu faço com a saudade?
Depende... Tem dia que faço besteira, tem dia que faço caipirinha, tem dia que faço brigadeiro, tem dia que faço o maluco, hoje eu apenas senti.
Os dias tem sido mais fáceis do que imaginei, mas hoje... Que saudade!
Até breve (?)
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